segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Jovem africano é morto a pauladas no RJ após cobrar do patrão o pagamento de diárias

Jovem congolês é morto a pauladas no RJ após cobrar do patrão o pagamento de diárias
Ivana Lay, mãe do jovem congolês morto no RJ | Foto: Reprodução / TV Globo

Um jovem congolês de 25 anos foi morto a pauladas, na última segunda-feira (24), nas proximidades do quiosque em que trabalhava, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a mãe do africano, ele foi assassinado após cobrar ao patrão as duas diárias de trabalho que estavam atrasadas. As informações são do portal G1.

 

Moïse Kabamgabe nasceu no Congo e se mudou para o Brasil, junto à mãe e aos irmãos, em 2014, como refugiados políticos. Ele trabalhava na orla carioca e recebia pagamentos em forma de diária. Entretanto, segundo a família, ele já não recebia há dois dias e, quando foi cobrar, terminou espancado até a morte.

 

“Uma pessoa de outro país que veio no seu país para ser acolhido. E vocês vão matá-lo porque ele pediu o salário dele? Porque ele disse: ‘Estão me devendo’?”, questionou Chadrac Kembilu, primo de Moïse.

 

Câmeras de segurança do quiosque gravaram as agressões, que duraram aproximadamente 15 minutos. Moïse foi espancado por cinco homens, que, segundo testemunhas, utilizaram pedaços de madeira e um taco de beisebol.

 

“Meu filho cresceu aqui, estudou aqui. Todos os amigos dele são brasileiros. Mas hoje é vergonha. Morreu no Brasil. Quero justiça”, afirmou Ivana Lay, mãe de Moïse.

 

Os parentes só souberam da morte na manhã de terça-feira (25), quase 12 horas após o crime. O corpo foi enterrado no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio, no domingo (30). O sepultamento foi marcado por protestos.

Estado da Bahia terá que pagar R$ 100 mil a homem foi preso e espancado após vaiar PMs

Estado da Bahia terá que pagar R$ 100 mil a homem foi preso e espancado após vaiar PMs
Foto: Reprodução / PM-BA




A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia decidiu que o estado deverá indenizar em R$ 100 mil reais um homem que foi preso e espancado por policiais militares após vaiá-los. O caso ocorreu em 13 de dezembro de 2007, em Itabuna.

 

À época, o homem teve a casa incendiada e acionou o Corpo de Bombeiros. De acordo com o Jornal O GLOBO, a corporação chegou ao local da ocorrência, com um carro da Polícia Militar, cerca de duas horas após o chamado.

 

Incomodados com a demora, a vítima e vizinhos vaiaram tanto os bombeiros quanto os policiais. O fogo destruiu a casa da vítima e já tinha sido controlado no momento da chegada dos militares.

 

De acordo com informações da TV Justiça, o colegiado entendeu que ficou comprovado que os policiais cometeram abuso de poder e agiram com extrema violência. Na decisão, os desembargadores do TJ-BA  destacaram que as agressões provocaram traumas na vítima. O homem perdeu parte da visão e passou a ter



BN