segunda-feira, 6 de março de 2017

Doação de leite, de medula e de sangue; Veja como funcionam e quem pode doar

(Foto: Reprodução)
A Dra. Ana Escobar explica qual é o tipo de câncer mais comum entre as crianças e quais as chances de cura. E você sabe como funciona o nosso sistema imunológico? Do que depende a eficiência no combate aos vírus e bactérias? E quando tudo falha? O hematologista Philip Bachour explica como funciona o transplante de medula e o tratamento com células-tronco. E mais: a importância dos bancos de leite para a saúde dos bebês prematuros. Como o Isaac, que com apenas três meses já teve problemas no intestino, no cérebro e no coração.

Leite – Uma atitude que não dói, não custa dinheiro e faz um bem enorme para a alma das mães é doar o leite materno excedente, aquele que sobra depois que o bebê mamou. Esta doação é fundamental para salvar quem chegou ao mundo já precisando de ajuda. O leite pode durar até 10 dias guardado no congelador. Todo leite retirado ao longo desse período pode ser colocado no mesmo frasco, mas é importante marcar a data do primeiro depósito, porque é a partir dela que vai ser contada a validade. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, ligada à Fiocruz, tem postos de coleta em várias cidades brasileiras.

 Medula óssea – A medula é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, conhecido popularmente por “tutano”. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. O transplante de medula reforça todo o sistema imune, é como uma injeção de ânimo para o corpo debilitado. A substituição da medula óssea realizada no transplante, além de restaurar a produção das células sanguíneas, substitui o sistema imunológico do paciente pelo do doador. Quando a compatibilidade acontece, a medula é uma arma eficiente para combater o câncer. O transplante pode ser indicado para tratamento de um conjunto de cerca de 80 doenças, incluindo casos de mieloma múltiplo, linfomas e doenças autoimunes. O Brasil possui o terceiro maior banco de medula óssea do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha, porém, nosso maior problema é a mistura de raças, que torna o processo de compatibilidade complexo e difícil de achar doadores que tenham o mesmo perfil genético do paciente. Para doar é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e boa condição de saúde. O candidato a doador deve procurar o hemocentro mais próximo de sua casa para esclarecer as dúvidas e fazer a coleta de uma amostra de sangue.

Sangue – O plasma sanguíneo é responsável por 66% de seu volume, além das hemácias, dos leucócitos e das plaquetas, responsáveis por aproximadamente 33% de sua composição. A maior parte do plasma é composta por água (93%), daí a importância de sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido. Nos 7% restantes encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos, lipídios, ureia, etc.


Doação de sangue – Requisitos básicos: estar em boas condições de saúde, ter entre 18 e 69 anos (a primeira doação deve ser feita até os 60), pesar, no mínimo, 50 quilos e estar descansado e bem alimentado. Se tiver entre 16 e 18 anos, precisa de autorização dos pais. Homens podem fazer até 4 doações ao ano, com intervalo de 60 dias a cada uma. Mulheres podem fazer até 3 doações por ano com intervalo de 90 dias entre uma e outra.



Do Brumado Urgente

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